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Selic sobe a 12,75%. Veja como ficam poupança e renda fixa

05/03/2015

A taxa básica de juros (Selic) subiu 0,5 ponto porcentual, para 12,75%, conforme anunciou nesta quarta-feira (4) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

A alta dos juros deixa as aplicações na poupança menos atrativas se comparadas a outros investimentos de renda fixa, também considerados seguros (veja os melhores investimentos para quem não quer correr riscos).

O rendimento de CDBs com taxas pós-fixadas, fundos DI e Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), títulos públicos negociados pelo Tesouro Direto, aumentam conforme a Selic é elevada.

Já a caderneta deixou de acompanhar os juros quando a Selic passou dos 8,5% ao ano. Quando a taxa é maior do que 8,5%, o rendimento da caderneta é fixado em 0,5% ao mês mais o valor da Taxa Referencial (TR).

Quando a Selic é menor ou igual a 8,5%, depósitos na poupança realizados a partir do dia 4 de maio de 2012 rendem 70% da taxa básica de juros mais o valor da TR. Depósitos feitos antes dessa data rendem 0,5% ao mês mais o valor da TR.

A alta de 0,5 ponto porcentual da taxa básica de juros se tornou um consenso entre instituições financeiras e analistas que participaram da pesquisa Focus do Banco Central. Há um mês, o mercado apostava em uma alta menor, de 0,25 ponto porcentual.

Veja a seguir a rentabilidade das aplicações de renda fixa que acompanham as variações da taxa básica de juros com a Selic a 12,75%:

(*) Foi considerado o valor de 0,06% ao mês para a TR, segundo parâmetros adotados pela Anefac

(**) Rendimentos válidos para investimentos em corretoras que não cobram taxas de administração para aplicações no Tesouro Direto.

Os valores apresentados na simulação já são líquidos de Imposto de Renda (IR), cobrado em todas as aplicações, exceto a poupança.

A simulação mostra que as rentabilidades de CDBs, fundos DI e LFTs são maiores do que a registrada na poupança mesmo no caso de aplicações feitas em até seis meses.

Nesse prazo de investimento é cobrada a alíquota máxima do IR, de 22,5%, enquanto a poupança é isenta do imposto. Quanto maior o prazo, menor é a alíquota do IR cobrada, o que aumenta ainda mais a atratividade das aplicações em comparação à caderneta.

De acordo com a tabela regressiva do IR, no caso de aplicações de renda fixa com prazos a partir de 6 meses e inferiores a 12 meses a alíquota do IR é de 20%. Se o investimento tiver prazo maior do que 12 meses e inferior a 24 meses, a alíquota cai para 17,5% e, no caso de aplicações com prazos acima de 24 meses, cai para 15%.

A simulação considera o mesmo valor para a taxa DI e a Selic, que costumam ter comportamento semelhante. No entanto, existe uma pequena variação entre as duas taxas, que servem como referência para o rendimento das aplicações de renda fixa. Nos últimos 12 meses, por exemplo, a taxa DI rendeu 11,00% e a Selic 11,08%.

Ou seja, os rendimentos de aplicações em CDBs e fundos DI, que acompanham a taxa DI, podem ser um pouco menores do que os apontados na tabela que utiliza como parâmetro a taxa Selic, principalmente no caso de investimentos em prazos maiores.

Já a rentabilidade das LFTs, negociadas no Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos, é a mesma apontada na simulação, pois sua remuneração é igual à variação da Selic.

Quando os rendimentos das aplicações são maiores do que o da caderneta

Para ser mais rentável do que a poupança, independentemente do prazo de investimento, os CDBs oferecidos pelos bancos devem pagar, ao menos, 73% da taxa DI.

Caso a instituição financeira ofereça uma remuneração menor pela aplicação, pode valer mais a pena deixar o dinheiro aplicado na poupança (calcule o rendimento da caderneta).

Fundos DI que tenham rendimento de 100% do CDI são mais vantajosos do que a poupança caso as taxas de administração cobradas não passem de 3,3% ao ano.

As LFTs são mais rentáveis do que a poupança se o valor da taxa de administração cobrado pela instituição financeira for de até 3,0% ao ano.

O porcentual máximo cobrado na compra de títulos pelo Tesouro Direto atualmente é de 2%. Mas a maioria das corretoras cobra até 0,70% pelo encargo e algumas até isentam investidores da taxa (veja o ranking das taxas cobradas para a compra e venda de títulos).

Além disso, vale lembrar que o investidor paga uma taxa fixa de 0,30% ao ano para custódia dos títulos na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).

Veja no vídeo a seguir por que nossos juros são tão altos:

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